Amigas acreditem ou não, mesmo morando na rua da frente da escola as duas únicas crianças que vieram chegaram atrasadas. Gostaria de saber se vc chegar atrasada 5 minutos no banco vc consegue entrar???
Pois nas escolas ainda assistencialistas isso ainda acontece, mesmo após um feriado duas mães trazem seus pequenos filhos e ainda tem coragem de me dizer que é melhor pra mim, assim eu não tenho trabalho, sem contar que a aula normal deles é no horário da tarde e a justificativa ao atraso é que perderam hora e acordaram as crianças assim mesmo. Só não deu para dizer que não sou babá e sim professora. A sorte é que são mães e crianças ótimas, assim fica mais fácil de vc encarar o dia de babá e não de pagar uma greve como professora que é o que sou e para o que passei em um concurso!
Mas isso faz parte da Prefeitura de Parnamirim, fazer o
que , para ele não importa mesmo a qualidade e sim apenas o pagamento das horas em que por direito de lei estávamos lutando pelos nossos direitos!
Ser transmissor de verdades, De inverdades... Ser cultivador de amor, De amizades. Ser convicto de acertos, De erros. Ser construtor de seres, De vidas. Ser edificador. Movido por impulsos, por razão, por emoção. De sentimentos profundos, Que carrega no peito o orgulho de educar. Que armazena o conhecer, Que guarda no coração, o pesar De valores essenciais Para a felicidade dos “seus”. Ser conquistador de almas. Ser lutador, Que enfrenta agruras, Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos, Buscando se auto-realizar, Atingir sua plenitude humana. Possuidor de potencialidades. Da fraqueza, sempre surge a força Fazendo-o guerreiro. Ser de incalculável sabedoria, Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”. É... Esse é o valor de ser educador.
Amigas temos sempre que fazer as avaliações e nessa hora é sempre difícil saber o que escrever. Bem, aqui estou dando uma sugestão, lembrem-se é apenas sugestão. Vc deve adaptar a realidade da escola e a realidade do seu aluno. Esta avaliação é de crianças de 4 e 5 anos. Mas sempre pode ser adaptada.
Durante o segundo e terceiro trimestre _________ (nome da criança), apresentou um desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo significativo. Já aceita sem intervenções trabalhar em grupo e dividir o material de uso coletivo com os colegas, bem como continua frequente e assíduo as aulas. Já se expressa com mais desenvoltura durante a roda, expõe seu ponto de vista e relata suas experiências. Continua respeitando os combinados e regras da turma. Na oralidade expõe seu ponto de vista não mais com tanta paciência para esperar sua vez de falar e ouvir os colegas. Durante o momento da leitura mostra-se envolvido e participativo evidenciando opiniões coerentes e pertinentes quanto à discussão da leitura, além de sempre trazer livros de contos de casa para socializar com a turma. Está mais participativo durante o faz de conta.
No que concerne a linguagem escrita consegue escrever seu nome e sobrenome sem o auxilio do crachá, utiliza algumas letras cursivas e já conhece todas as letras do alfabeto. Para cada fonema, usa uma letra para representá-lo, atribui valor sonoro a letra- características que evidenciam a hipótese silábica de escrita.
Na linguagem matemática continua realizando representações dos números de maneira convencional, ou seja, não escreve o número espelhado, ou confunde com letras; utiliza estratégias de cálculo mental. Identifica os números até 15 fazendo relação número e quantidade. Quando trabalhamos com o tema: As cobras foi percebido interação e participação durante as discussões e atividades desenvolvidas. Essa pesquisa possibilitou o desenvolvimento de habilidades, tais como: confecção de dobraduras, leituras, realização de pesquisa, releituras de histórias, desenvolvimento de brincadeiras, trabalhos de arte, construção de textos coletivos e listas de palavras. Identifica as partes do corpo e suas funções, os membros de sua família; demonstra atitudes de autonomia quando mantêm o ambiente da sala de aula organizado, realização de atividades de sala e na organização do seu material. Não apresenta tantas dificuldades quanto à contagem cronológica de tempo, já não confunde o ontem com o hoje e nem os dias da semana.
O seu desenho avançou encontrando-se na transição do realismo gorado para a fase do realismo intelectual, uma vez que está bem detalhista, por exemplo: quando desenha uma pessoa tem a preocupação de está colocando as partes do corpo como cabeça, tronco e membros, a quantidade de dedos da mão, cabelo e etc; utiliza as cores com bastante coerência preenchendo os espaços e adequando as cores ao que foi desenhado, quando incentivado a fazer releituras de obras é cuidadoso e busca trazer elementos no seu trabalho da obra original. Durante o vídeo ele é bastante concentrado, nos momentos com os materiais de psicomotricidade fica bastante envolvido. No parque corre, pula e brinca na caixa de areia e está sempre interagindo com os colegas da sala.
Sua família participa ativamente de seu cotidiano no CMEI (escola). Estão sempre presentes nas reuniões de pais e se interessam em saber sobre seu comportamento, atividades realizadas e vivências durante as aulas. Apreciam e dão muita importância aos trabalhos produzidos pela criança como nas exposições que são feitas pela escola e apresentações. Além desses pontos é preciso no âmbito escolar promover atividades que permitam o aluno avançar no sentido da escrita e da leitura.
A Educação Infantil é considerada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação –
no. 9394/96 – como parte integrante da educação básica, tendo por finalidade o desenvolvimento
integral da criança até seis anos de idade, e seus aspectos físicos, psicológicos, intelectual e
social, complementando a ação da família e comunidade.
Assim, ela deve definir uma direção para a aprendizagem dos alunos e selecionar
conceitos, procedimentos e valores com vistas à formação das mesmas, possibilitando aos
mesma autonomia necessária e a autoconfiança, por meio da ação, da expressão e da reflexão.
((Brasil, 1998 ; Redin, 1998).
O direcionamento da aprendizagem, na educação infantil, é proporcionando pelo
educador que se relaciona com a criança, para que esta vá se apropriando dos códigos sociais,
dos símbolos da linguagem, enfim, da cultura do seu grupo (Brasil, 1998).
Nesta perspectiva, o professor deve instigar conhecer os limites e aspirações dos
alunos, ser mediador das relações dentro das salas de aula, apoiador afetivo e organizador dos
espaços físicos e das atividades (Oliveira, 1988).
1DOCENTE do Departamento de Educação – Instituto de Biociências – UNESP – Botucatu; Orientadora
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Para tanto, ele pode adotar diferentes estratégias e metodologias. Estes métodos
partem, geralmente, da especificidade da criança que está relacionada com atividades, lucidade,
fantasia e imaginação (Redim, 1988).
As crianças, em fase pré-escolar, estão em pleno desenvolvimento de suas
capacidades de simbolização, através da linguagem, da imaginação, da imitação e da brincadeira
em situações cada vez mais diversas. Esta simbolização possibilita à criança o estabelecimento,
cada vez maior, da relação entre a realidade e o mundo social (Brasil, 1998) e a utilização de
materiais concretos, trabalhos em grupo e brincadeiras possibilita o exercício das capacidades de
simbolização da criança e permite sua aprendizagem, pois através do uso dos materiais concretos,
a criança se aproxima de uma representação imitativa da realidade, assimilando esta realidade
cognitivamente (Macedo, 1988).
Os trabalhos em grupo favorecem as relações de troca e afeto com o outro,
permitindo o aprimoramento do pensamento infantil devido às interações interpessoais, que são
imprescindíveis para a aprendizagem da criança (Brasil, 1998).
Em atividades lúdicas, a criança pode desenvolver capacidades importantes como a
atenção, a imitação, a memória, a imaginação (Brasil., 1998) e descobrir suas emoções e a
existência do outro, suas possibilidades e suas limitações dentro de um contexto ameno, que são
a essência mesma destas atividades (Pansan et al, 2001). Neste sentido, as brincadeiras de regra
como pega-pega, bolinha de gude, jogo com bolas, permitem o exercício destas interações com o
outro, facilitando a vida em sociedade, além de aperfeiçoamento dos movimentos físicos
(Friedmann, 1988).
As interações no brincar possibilitam, através da oferta de objetos e brinquedos que
os adultos fazem às crianças, que elas entrem em contato, precocemente, com as propriedades e
os usos sociais dos objetos, aproximando-se das múltiplas formas de ser e pensar da sociedade
(Brasil, 1998).
Isso ocorre, porque as interações infantis, durante as brincadeiras, fazem com que
a criança e seus parceiros confrontem suas próprias “zonas de desenvolvimento proximal”, nos
termos de Vygotsky, o que os leva a representar a situação de fora cada vez mais abstrata e a
construir novas estruturas auto-reguladoras de ação, ou seja, modos pessoais historicamente
construídos de pensar, sentir, memorizar, mover-se, gesticular, etc. (Oliveira, 2002)
Assim, ao brincar de faz-de-conta, a criança faz uso de suas vivências, ativando sua
memória, para poder interpretar papéis de diferentes pessoas ou personagens que ela já entrou
contato. Os objetos perdem sua força determinadora ganhando novos significados na brincadeira
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e, desta forma, a criança passa a perceber que dependendo da situação, o objeto terá uma função
própria (Oliveira, 2002).
Nas brincadeiras com material de construção, a criança consegue sentir o material,
sua forma e textura, percebendo suas propriedades e características e seus usos sociais e
simbólicos (Brasil, 1998). Nessa atividade, os materiais são relacionados e transformados em
função de diferentes argumentos de faz-de-conta (Brasil, 1998).
Portanto, as atividades lúdicas e o trabalho livre e criador oferecem oportunidades
para se estimular o desenvolvimento da criança, sustentada pelo oferecimento de sensações
agradáveis, que é fundamental para a satisfação psicológica (Rizzo, 1998). (Obs. Este material peguei faz tempo na net, a quem pertencer o texto me escreva que dou os devidos valores.)
HJ dia 18/09/10 escrevi errado na foto. Fizemos uma proposta diferente para pagar a greve, mas a Secretaria não aceitou, sendo assim tivemos: 2(duas) crianças do nível I, 2(duas) do nível III e 4(quatro) do nível III-b e 0(nenhum) do nível III-A. Mas mesmo assim aqui mostramos que os conteúdos estão sendo dado, mas e a sala que não teve aluno, o importante é pagar a hora? Acho muito triste isso ainda acontecer nas escolas, onde o importante é punir o funcionário pelo seu direito a lutar pelos seus direitos, fazendo que mesmo sem crianças o horário tem que ser cumprido, nem que apenas se fique conversando. Nossa proposta foi de que como na educação infantil as mães não trazem no sábado, produziríamos brinquedos, materiais para as próprias crianças, mas a Secretaria não aceitou. Então vamos fazer como eles querem! Fica aqui o meu desabafo! Sonia